sábado, 11 de junho de 2011

numa tarde de outono o jardim calou-se .as folhas secas rolaram ao vento levando as palavras que não dissemos .o amor que não fizemos.no horizonte o sol sorria tristemente desafiando a luz da ilusão o vento voltou trazendo consigo um emaranhado de folhas secas folhas nas quais escreverei um poema.onde os pontos finais serão pétalas coloridas e as virgulas vaga-lumes que iluminarão a folha amarela onde o poema pousa sua esperança ...esperança que renasce nas palavras estendidas em fragmentos de solidões recortadas, amachucadas,aprisionadas,retiradas duma alma que renasce na poesia . poesia deambulante que aconchega a mais severa e sofrida das almas ...a alma que não mente .

a.silvestre.




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