quarta-feira, 3 de novembro de 2010



Tenho o amor no olhar
Nos dedos dos cinco sentidos

Tenho a nascença do tempo
Nos poros da minha ânsia

Sou um vagabundo ávido

Tenho a loucura na voz
Que cala a inocência

E em tudo, sou um nada,
De desprezos temporais
Atado ao marco de um ontem

Haverá um mundo quando morrer
Para que na morte eu possa Ser.
eduardo montepuez.

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