Tenho o amor no olhar
Nos dedos dos cinco sentidos
Tenho a nascença do tempo
Nos poros da minha ânsia
Sou um vagabundo ávido
Tenho a loucura na voz
Que cala a inocência
E em tudo, sou um nada,
De desprezos temporais
Atado ao marco de um ontem
Haverá um mundo quando morrer
Para que na morte eu possa Ser.
eduardo montepuez.
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